Um pouco de história...
Da luta contra a Ditadura, no Brasil ao exílio, na Bélgica
Mário Maestri nasceu em Porto Alegre, em 1948, seu avô paterno era de Misano di Gera d'Adda, Itália, sua bisavó materna, da Galícia; estudou história na UFRGS, prosseguiu o curso de história no Chile, de 1971 a 1973, como refugiado político, no Instituto Pedagogico da Universidade do Chile. Após o golpe de 11 de setembro de 1973, refugiou-se na Bélgica, onde se graduou e pós-graduou em Ciências Históricas, no "Centre de l'Histoire de l'Afrique" da Universidade Católica da Lovaina, defendendo dissertação de mestrado sobre a África negra pré-colonial e tese de doutoramento sobre a escravidão no Rio Grande do Sul.
De volta ao Brasil lecionou, entre outras instituições, no programa de pós-graduação em História da UFRJ e da PUC-RS. Trabalhou, até 2018, quando se jubilou, no Programa de Pós-graduação em História da Universidade de Passo Fundo (mestrado e doutorado), onde orientou trabalhos de pós-graduação em História, sobretudo sobre a história da escravidão colonial, da imigração colonial-camponesa, da economia pastoril, da arquitetura e da bacia do Prata, com destaque para a história do Paraguai e da guerra de 1864-1870. Foi correspondente internacional em Milão do jornal Diário do Sul (Grupo Gazeta Mercantil), de 1996-1998.
Mário Maestri participou da fundação do "Centro de Estudos Marxistas" do Rio Grande do Sul e da revista "História & Luta de Classes". Dirigiu a coleção Malungo, da FCM Editora, especializada em trabalhos sobre a escravidão colonial, com 30 livros já publicados.[4]. Dirige atualmente a FCM Editora, de Porto Alegre. Mário Maestri é casado com a linguista italiana Florence Carboni e tem dois filhos - Marina e Gregório - e dois netos Tiago e Nehara.